domingo, julho 23, 2006

MOMENTO DE PAUSA

Pedimos desculpa por este momento de pausa mas devido a frequências e exames as magnolianas não puderam prosseguir este blog.

Este blog foi criado no ambito da cadeira de fotojornalismo do curso de Comunicação Social da Escola Superior de Tecnologiá de Abrantes (ESTA), contudo ele continuará a ser actualizado logo que possível. De momento umas em férias outras em estágio será dificil, mas faremos os possíveis.
O blog prosseguirá agora independentemente da disciplina mantendo a sua base mas também se transformará num espaço de debate e de opinião.

Até breve!

sexta-feira, junho 02, 2006

World Press Photo no Funchal

A cidade madeirense do Funchal vai receber, a partir de dia 9 de Junho, a estreia em Portugal da World Press Photo, a mais prestigiada exposição internacional de fotojornalismo.

Fonte: fabricadeconteudos.com

sábado, maio 27, 2006

Entardecer no castelo de Abrantes. CATARINA MACHADO - 2006

quarta-feira, maio 17, 2006

Prémio de jornalismo atribuído a dois holandeses

O Prémio Europeu de Jornalismo «Pela diversidade. Contra a discriminação» foi atribuído a 2 jornalistas holandeses por um artigo sobre a discriminação étnica e racial no mercado de trabalho daquele país, anunciou hoje a Comissão Europeia.

O segundo e terceiro prémios foram conquistados por artigos publicados na Polónia e na Irlanda, respectivamente, enquanto o de fotojornalismo foi atribuído a um jornalista holandês que trabalha com os dois vencedores do primeiro prémio na revista Vrij Nederland.

O prémio insere-se na campanha de informação da União Europeia (UE) «Pela diversidade. Contra a discriminação», sendo que os vencedores vão receber uma bolsa no valor de 1.000 a 3.000 euros para uma viagem de investigação a um país da UE à sua escolha.

Fonte: Expresso on-line

segunda-feira, maio 08, 2006

Exposição António Capela

Filipe Soares Franco e Ernesto Ferreira da Silva inauguraram na manhã de sexta-feira a exposição de fotografias de António Capela. Uma homenagem justa, a um dos grandes símbolos do fotojornalismo português e do Sporting.

Ernesto Ferreira da Silva salientou que “António Capela faleceu um dia depois do seu Clube do coração ter celebrado 90 anos de existência. O seu primeiro trabalho foi uma reportagem de andebol de onze, seguindo-se inúmeras digressões nacionais e internacionais, acompanhado equipas e atletas do Sporting.”

António Capela foi uma das grandes figuras da fotografia e ainda hoje é recordado não só pela qualidade do seu trabalho, como também pelo seu sportinguismo. “Capela registou os momentos mais significativos da vida desportiva do Sporting: Taça dos vencedores das taças, os grandes feitos de Mamede e Carlos Lopes, entre muitos outros. Capela era presença obrigatória nas competições em que o Sporting participava, desdobrando-se para chegar sempre a tempo. Pode afirmar-se que foi o repórter fotográfico português que presenciou todos os êxitos do Sporting nos 40 anos de actividade ao serviço do seu Clube. Como cidadão, sportinguista e profissional, foi um indivíduo “marcante”, que teve uma forma simples de estar na grandeza da sua vida,” recordou o presidente da Comissão Organizadora das Comemorações de Centenário. Esta foi uma iniciativa conjunta do Sporting e o jornal Record.

A viúva de António Capela e o neto, Elvira Capela e Tiago, estiveram também presentes nesta cerimónia e receberam das mãos de Filipe Soares Franco e de Ernesto Ferreira da Silva um cachecol do Centenário do Sporting.

Texto: Andreia Alexandre

Fonte: Sporting Clube de Portugal on-line

segunda-feira, abril 24, 2006

Três décadas em fotografias

Sá Carneiro, Salgueiro Maia, Mário Soares, D. António Ribeiro e Cavaco Silva são apenas cinco das cerca de 50 figuras marcantes da sociedade portuguesa dos últimos 30 anos que foram retratadas pelo repórter fotográfico Marques Valentim e estão em exposição, até 31 de Maio, na Cozinha da Casinha do Pão, junto ao Mercado Municipal, no Prior Velho.

Além de assinalar os 30 anos de carreira do antigo editor de fotografia do CM, a mostra ‘O Poder do Fotojornalismo’ apresenta cerca de 54 imagens inéditas tiradas por Marques Valentim quando trabalhava para vários jornais.

“Mais do que propriamente fotografias, as imagens documentam a vida política, económica e social do País após o 25 de Abril de 1974”, disse ao CM o fotojornalista, 56 anos.

“Ao longo destes 30 anos de carreira, sempre procurei registar, de forma discreta, momentos da História recente de Portugal e das figuras que marcaram a sociedade nacional ao longo das últimas três décadas”, acrescentou Marques Valentim, que possui um espólio com 300 mil negativos

segunda-feira, abril 10, 2006

Novo prémio de jornalismo distingue trabalhos sobre artrite reumatóide

O I Prémio de Jornalismo Wyeth vai promover e distinguir os melhores trabalhos jornalísticos, em língua portuguesa e publicados em Portugal, sobre artrite reumatóide, doença crónica que afecta cerca de 40 mil portugueses.

«O objectivo do concurso é sensibilizar a sociedade para uma patologia grave, comparando o contexto nacional com outros países europeus», adianta a organização em informação enviada às redacções.

Ao Prémio, que é promovido pela Wyeth Portugal, laboratório farmacêutico que actua em áreas terapêuticas como as doenças musculo-esqueléticas, podem concorrer jornalistas com trabalhos nas categorias de fotojornalismo, imprensa escrita e televisão.

O vencedor de cada categoria, anunciado a 9 de Maio, receberá um prémio de 2.500 euros e terá a possibilidade de participar numa formação nacional ou internacional, no valor máximo de 2.500 euros.

De acordo com o regulamento, os trabalhos podem ser individuais ou colectivos. Cada candidato só pode apresentar um máximo de dois trabalhos (peças publicadas entre Janeiro e Abril deste ano), podendo concorrer, em simultâneo, a mais do que uma categoria.

As candidaturas ao prémio devem ser formalizadas através do envio de um formulário, disponível no «site» da Wyeth. Os trabalhos devem ser enviados ou entregues pessoalmente, até ao próximo dia 27 de Abril, para a morada: Grupo Inforpress, I Prémio de Jornalismo Wyeth, Travessa da Glória, n/o 6, 2/o Dto, 1250 - 118 Lisboa.

A artrite reumatóide é uma doença crónica em que o sistema imunológico do corpo ataca erradamente as articulações e os tecidos moles circundantes. A dor e inflamação que provoca podem dificultar os movimentos e conduzir a uma incapacidade grave.

A doença afecta cerca de 40 mil portugueses e 0,5 a 1% da população mundial e pode surgir em qualquer fase da vida, sendo mais comum entre os 20 e os 50 anos. Atinge quase três vezes mais as mulheres do que os homens.

Fonte: Diário Digital

sexta-feira, março 31, 2006

Entrega de prémios de fotojornalismo no CCB

Realiza-se, amanhã, a VIª edição do prémio fotojornalismo Visão/Banco Espírito Santo. Neste âmbito, terá lugar uma conferência dedicada ao tema «Fotojornalismo de Guerra». Os oradores são os jurados deste galardão, com destaque para James Nachtwey, fundador da agência VII e personalidade ímpar no mundo do fotojornalismo. Cobriu todos os grandes conflitos mundiais recentes, de El Salvador à Somália, de Gaza ao Afeganistão, do Ruanda ao Iraque. MaryAnne Golon, editora de fotografia da «TIME». David Alan Harvey, fotógrafo da «Magnum», considerado Magazine Photografer of the year em 1978, tendo publicado mais de 30 reportagens, de grande envergadura, como fotógrafo da National Geographic e Alain Mingam, comissário e director artístico de importantes exposições fotográficas, membro do comité organizador do Prémio «BAYEUX» para correspondentes de guerra, foi presidente do júri do World Press Photo em 1996. O evento terá inicio às 17h00, na sala Quedá do Centro Cultural de Belém.

Fonte: O Primeiro de Janeiro online

quarta-feira, março 29, 2006

Jornalismo sobre a Artrite Reumatóide

Melhores trabalhos vão ser premiados

O I Prémio de Jornalismo Wyeth decorre entre os dias 30 de Março e 27 de Abril, com o objectivo de sensibilizar a sociedade para a Artrite Reumatóide e comparar o contexto nacional desta patologia com outros países europeus.O concurso distingue os melhores trabalhos jornalísticos sobre a doença, nas categorias de fotojornalismo, televisão e imprensa. O vencedor de cada categoria recebe um prémio monetário no valor de 2.500 euros e a possibilidade de participar numa formação.O formulário de inscrição para o concurso encontra-se disponível em www.wyeth.pt. Os trabalhos devem ser enviados até 27 de Abril deste ano.

Fonte: www.fabricadeconteudos.com

Portugal recebe dois conceituados fotógrafos de guerra

Dois dos mais famosos fotógrafos de guerra de sempre estão pela primeira vez em Portugal. James Nachtwey e Christopher Morris, cujas imagens mudaram a forma como vemos o mundo, são os convidados de honra que integrarão o júri da sexta edição do Prémio Fotojornalismo Visão/BES.


James Nachtwey

«Eu fui uma testemunha e estas imagens são a minha prova. Os acontecimentos que testemunhei não devem ser esquecidos, nem devem ser repetidos», é assim que James Nachtwey apresenta ao público o seu trabalho.
Embora se tenha formado em Ciências Políticas, foi na fotografia que Nachtwey encontrou a sua vocação. Aos 58 anos é já considerado o melhor fotojornalista da actualidade.
A sua vida tem sido dedicada a documentar situações sociais críticas. Desde a guerra no Kosovo aos campos de morte no Ruanda, a limpeza étnica nos Balcãs ou o 11 de Setembro, a variedade do portofolio de James Nachtwey é invejável.
A colaborar com a revista Time desde os anos 80, já foi distinguido repetidamente com os mais altos prémios do fotojornalismo mundial, entre eles o World Press Photo, Magazine Photographer of the Year e o Robert Capa Gold Medal.
Com o seu trabalho, Nachtwey pretende «incomodar a opinião pública» para que o rumo da história possa ser mudado. Talvez por isso, imagens como as do «Orfanato dos Incuráveis na Romania» ou da «Fome no Sudão» nunca mais venham a ser esquecidas.


Christopher Morris

Aos 48 anos Christopher Morris confessa-se «viciado» na emoção e adrenalina de saber que está a «fazer algo pela sociedade» com o seu trabalho. Fotógrafo de guerra há mais de vinte anos ficou famoso pela cobertura de dezenas de conflitos internacionais.
As guerras no Afeganistão e Tchetchénia, os cartéis de droga na Colômbia ou a invasão dos Estados Unidos no Panamá, são apenas alguns dos exemplos dos trabalhos feitos por Morris. Durante os últimos cinco anos tem-se dedicado a fotografar a América republicana de George W. Bush, para a revista Time.
O trabalho de Christopher Morris também já foi reconhecido com alguns dos mais reputados galardões da fotografia, incluindo o World Press Photo e a Robert Capa Gold Medal.

Morris e Nachtwey são ambos fundadores da Agência VII Photo .

Fonte: Expresso online

terça-feira, março 21, 2006

Braga mostra retratos de África do fotógrafo Hugo Delgado

Cerca de 25 imagens da autoria do fotógrafo Hugo Delgado que revelam momentos, retratos e expressões de crianças e de adultos captadas em São Tomé, Moçambique e Guiné estão em exposição no Braga Parque, até ao próximo dia 9 de Abril.

Na mostra «África - Retratos de um Quotidiano Real», as imagens, impressas em tela, fazem parte de um projecto que o fotógrafo tem vindo a desenvolver nos últimos anos em África e que se debruça sobre a educação e a saúde nas antigas colónias portuguesas.

Em 2005, em parceria com a organização não governamental «Médicos do Mundo», Hugo Delgado deu continuidade ao seu projecto pessoal e regressou a São Tomé e Príncipe e a Moçambique, de onde trouxe «imagens fortes que revelam sentimentos contraditórios e realidades impressionantes», referem os organizadores da exposição em nota informativa.

Natural de Braga, Hugo Delgado formou-se em Fotografia e Fotocomposição, tendo passado já por várias publicações nacionais e internacionais, entre as quais os jornais «Público», «Jornal de Notícias», «O Comércio do Porto», «24 Horas», «Record» e «Courrier Internacional». Hugo Delgado conta já no seu currículo com inúmeros prémios, entre os quais, em 2002, o primeiro prémio do concurso fotojornalismo Visão/WorldPress Photo (categoria «Notícias»), que o distinguiu ainda no ano seguinte com duas menções honrosas sob o tema «Vida Quotidiana». Em 2003, conquista o primeiro prémio de fotojornalismo do Clube de Jornalistas de Braga e, em 2005, é galardoado pelo concurso de Fotojornalismo Visão /BES com mais uma menção honrosa na categoria de «Vida Quotidiana», para a qual concorreu com um trabalho associado ao projecto que agora apresenta.Actualmente é fotojornalista da Agência WAPA (wide angle photographic agency) e colaborador do jornal «O Jogo».

Fonte: Jornal Digital

segunda-feira, março 06, 2006

Uma exposição para salvar as araras e os tucanos do Brasil

Bento Cassiano de Souza já expôs em Lisboa, Londres, Roma... e já realizou numerosas exposições em seu país, o Brasil. Pela primeira vez, apresenta 30 obras suas em Fribourg. Não somente por prazer, mas, como parte de sua luta, para proteger espécies pelas quais tem particular afeição: as araras e os tucanos.

Fonte: swissinfo

Para ler a notícia integral consulte: www.swissinfo.org

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Prémio Fotojornalismo

James Nachtwey no Prémio VISÃO/BES

Um dos mais marcantes fotógrafos de guerra de todos os tempos, James Nachtwey, aceitou presidir, este ano, ao Prémio Fotojornalismo VISÃO/BES. David Alan Harvey e Mary Anne Golon também estão confirmados. As inscrições terminam já no dia 24 de Fevereiro.

Fonte: Visão Online

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Exposição de Fotografia de António Pinto

Auditório Municipal de Santa Marta de Penaguião Acolhe de 10 de Fevereiro até ao dia 10 de Março Exposição de Fotografia de António Pinto
António J. S. A. Pinto, nasceu em Guifões (Matosinhos) em 1962. Frequentou o Curso Superior de Nutricionismo, da Universidade do Porto, mas a sua grande paixão pela fotografia fê-lo abandonar o curso e entregar-se em pleno à arte de fotografar.Grande parte da sua formação em Fotografia, foi autodidacta, continuando sempre a frequentar Cursos, seminários e Workshops de Fotografia, como formação contínua.Em 1992, começou a colaborar regularmente com o jornal "Público", no Porto, na área do Fotojornalismo, colaboração que durou até Junho de 2000.Na área da formação, leccionou vários Cursos e Workshops de Fotografia Analógica e Digital, nomeadamente aos alunos do Curso de Tecnologia de Comunicação Audiovisual do Instituto Politécnico do Porto.É, desde 1989, membro do IFPO - International Freelance Photographers Organization.Esta exposição estará patente ao público a partir do próximo dia 10 de Fevereiro até ao dia 10 de Março, no Auditório Municipal de Santa Marta de Penaguião.

Fonte: Notícias do Douro

terça-feira, fevereiro 07, 2006

"Descobrir Viana" - Concurso de Fotografia

Aberto a todos os cidadãos este concurso, levado a cabo pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, pretende mostrar o que a cidade tem de melhor. Pretende novas imagens, novos pontos de vista, novas perspectivas sobre a cidade. Paisagens, monumentos, personagens ou tradições são as hipóteses propostas no regulamento.
O prémio será de 350€. O prazo de entrega dos trabalhos é até dia 15 de Maio e os resultados serão divulgados a 11 de Junho.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Prémio Fotojornalismo Visão/BES com prémios até 15 mil€

O Prémio Fotojornalismo Visão/Banco Espírito Santo, o maior galardão português no sector, vai atribuir este ano prémios entre 15 mil e 2.500 euros, anunciou hoje a organização.

Este galardão, já na sexta edição e patrocinado pelo Banco Espírito Santo, «vai premiar o que de melhor se faz no fotojornalismo em Portugal e descobrir novos talentos nacionais na arte de bem aliar bom jornalismo com boa fotografia», segundo as entidades promotoras.

Podem candidatar-se ao prémio todos os fotógrafos portugueses ou estrangeiros residentes em Portugal, com as imagens captadas durante o ano 2005 e que tiveram como objectivo serem publicadas na imprensa.

As categorias a concurso são: reportagem (série de fotografias sobre um tema), vida quotidiana (momentos do dia-a-dia), notícias (acontecimentos planeados e imprevistos), retrato (pessoas em geral e figuras públicas), desporto (acontecimentos e movimentos), espectáculo (ribalta e bastidores) e natureza (paisagem e vida selvagem).

Os prémios dividem-se em Grande Prémio Banco Espírito Santo, no valor de 15 mil euros, e Prémio Categoria, com sete classes e o valor de 2.500 euros por cada uma.

À semelhança de outras edições, o Prémio Fotojornalismo Visão/Banco Espírito Santo não se esgota no concurso, pois prossegue ao longo do ano através de uma exposição pelo país das fotos premiadas, em conjunto com a exposição internacional de fotografias da imprensa «World Press Photo».

Além disso, será editado um livro com todas as fotografias premiadas e as imagens mais marcantes que estiveram a concurso no âmbito do Prémio Fotojornalismo Visão/Banco Espírito Santo.

Todos os trabalhos a concurso devem ser entregues até 24 de Fevereiro.

Fonte: Diário Digital / Lusa

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Hoje é o Dia do Fotógrafo

Antes de aprender a se comunicar verbalmente o homem entende o mundo a sua volta pelo que visualiza. Essa comunicação foi se fortalecendo graças a descoberta da fotografia. Para comemorar esse advento é que foi criado o Dia do fotógrafo e da Fotografia, que acontece hoje. O primeiro registro da captação de imagens pelo homem vem da Grécia, antes de Cristo, quando Aristóteles criou uma imagem através de um orifício. De lá para cá muita coisa mudou. E para melhor. É o que garante um dos mais antigos fotógrafos de Cuiabá, Rubens Rodrigues.

Prestes a completar 72 anos, sendo cinqüenta desses captando imagens pelas lentes de suas diversas máquinas, Rubens garante que dois momentos foram cruciais para que a fotografia se popularizasse ganhando cada vez mais qualidade: a invenção do filme de rolo e a era digital.

Tendo começado no ofício em 1953, aos 19 anos, ele lembra que tudo era muito difícil na época. "Não entendia nada, mas queria saber tudo sobre fotografia. Admirava os antigos fotógrafos chamados de Lambe-lambe, que viviam espalhados pelas praças de Cuiabá. Todo o processo de captar imagens me encantava", lembrou. Assim trabalhou também com raio-x e operador do antigo Cine Teatro até chegar ao ofício de fotógrafo. Deu início a esta última profissão aos 19 anos ao começar a trabalhar como auxiliar de um laboratório da cidade.

No estúdio trabalhava com máquinas fotográficas do tipo "sanfona". Aprendeu muito e resolveu alçar vôo solo. Abriu seu laboratório em 1984, o Foto Rubens, do qual se orgulhava muito de ser uma das "melhores fotografia 3 x 4 de Cuiabá. Das unhas sujas de produtos reveladores das fotos não lembra com saudades, mas sim das máquinas que, em sua opinião, são mais velozes que as digitais e não deixam um momento passar em branco quando é preciso.

Hoje trabalha como fotógrafo da Câmara de Cuiabá e revela que foi parar no fotojornalismo por gostar muito de momentos do cotidiano. "Adoro flagrantes", diz. Em suas lentes já passaram muitos famosos, como os ex-presidentes que visitaram a Capital como Castelo Branco e FHC, além de muita coisa bonita e muita tristeza.

Criou três filhos com o ofício, mas nenhum deles quis captar imagens como o pai. O gosto pela arte da fotografia, ele acredita, passou direto para os netos Gabriel, de sete anos e Yasmin, de nove. "Não podem ver minha máquina que já querem sair clicando", brinca. Fazem somente fotos da família, mas o pequeno Gabriel já mostra que tem jeito para a coisa. Em suas fotos o enquadramento é sempre bem cuidado. Nada é tirado de qualquer jeito.

Conselhos – Para os que se iniciam nessa arte Rubens aconselha: primeiro é preciso ser simpático e desenibido. "Ninguém consegue um bom ângulo ou clicar o momento se ficar inibido diante de muita gente. "Tem que ser cara-de-pau e meter as lentes se quiser a imagem que ninguém mais vai ter", fala. Para ele, outro ponto importante para um bom profissional é conversar com quem vai sair na foto se este for posada. Tem que descontrair a pessoa e dar toques de como ficar melhor sem um brilho no rosto ou um óculos pendurado.

A pressa, diz ele, sempre atrapalha, é preciso ter paciência para conseguir "a foto” e aconselha mais: não beber durante o trabalho para evitar tremedeira e falta de foco nas fotos pela ação do álcool.

Fonte: Diário de Cuiabá

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Sampaio apela à participação nas presidenciais

A três semanas de os portugueses serem chamados às urnas para escolher o novo Presidente da República, Jorge Sampaio aproveitou a tradicional mensagem de Ano Novo para apelar à participação dos portugueses nas eleições de dia 22, sublinhando a sua importância para o futuro nacional

«A próxima eleição presidencial vai ter lugar num quadro de estabilidade constitucional, marcado por um forte consenso nacional sobre o estatuto institucional do Presidente da República e sobre a função presidencial», declarou Jorge Sampaio, na sua última mensagem de Ano Novo enquanto Presidente da República. «Apelo aos portugueses a que participem nesta escolha tão importante para o nosso futuro», acrescentou o chefe de Estado que termina o mandato de dez anos (1996-2006) em Belém no dia 9 de Março.

Sublinhando a crise em que o País se encontra, Sampaio manifestou-se preocupado com os «muitos portugueses que enfrentam grandes dificuldades no seu emprego e na sua vida» e frisou a «urgência» de Portugal realizar «reformas políticas, económicas e orçamentais».

O Presidente defendeu que, ao dar maioria absoluta ao PS, os portugueses fortaleceram as condições de estabilidade «indispensáveis» para efectivar essas reformas, para as quais disse ter alertado os governos socialistas e PSD/CDS-PP. «Todos eles puderam contar com a solidariedade institucional do Presidente da República e com o meu empenho constante em revelar toda a extensão dos problemas, de modo a poder mobilizar a vontade nacional para os resolver», adiantou.

Na mensagem transmitida pela televisão e rádio públicas, Jorge Sampaio pediu «confiança» no «destino colectivo» do País e empenho numa resposta à «mais grave» crise da União Europeia «desde a sua fundação». «Não aceito, e sei que os portugueses também não aceitam, um país adiado ou conformado e, menos ainda, o regresso a uma existência apagada e ao isolamento mesquinho que marcou os longos anos sombrios do Estado Novo», disse.

Jorge Sampaio destacou também a crise da Justiça, que disse ter procurado evitar «enquanto tal foi possível» e, depois, ter contribuído para conter os seus «piores efeitos», vincando a importância do «primado do direito». «A própria democracia é posta em causa quando a Justiça não protege suficientemente as liberdades e direitos fundamentais, que são a razão de ser primeira do Estado de direito», declarou, acrescentando que ao Presidente da República é exigida «uma atenção permanente às instituições judiciárias e seu funcionamento».

Fonte: VISAOONLINE, 2 Jan. 2006